37 – A Morte e sua
origem
A morte é consequência do pecado primitivo. O
relato bíblico da Queda (Gn 3) utiliza uma linguagem feita de imagens, mas
afirma um acontecimento primordial, um fato que ocorreu no início da história do
homem. A Revelação dá-nos a certeza de fé de que toda a história humana está
marcada pelo pecado original cometido livremente por nossos primeiros pais,
trazendo como consequência a morte. "Porque o salário do pecado é a morte, mas o
Dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm
6,23).
38 – O Céu (Paraíso)
As almas dos justos, que no instante da morte
se acham livres de toda culpa e pena de pecado, entram no Céu.
39 – O Inferno
As almas dos que morrem em estado de pecado
mortal vão ao inferno.
40 – O Purgatório
As almas dos justos que no instante da morte
estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado
vão ao Purgatório. O Purgatório é estado de purificação.
41 – O Fim do mundo e a Segunda vinda de Cristo
No fim do mundo, Cristo, rodeado de Majestade,
virá de novo para julgar os homens.
42 – A Ressurreição dos Mortos
no Último Dia
Aos que creem em Jesus e se alimentam de seu
Corpo e bebem de seu Sangue, Ele lhes promete a ressurreição para vida eterna de
Paz e Plenitude.
43 – O Juízo
Universal
O Cristo, Senhor e Salvador, depois de seu
Retorno, julgará a todos os homens.
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1. Os argumentos da Causa Primeira ou Primeira Causa resultam das nossas observações quotidianas das maneiras pelas quais as coisas ou acontecimentos da vida de todos os dias parecem ser causados para ser ou para ocorrer. Observamos, por exemplo, que pôr açúcar na chávena do café causa a doçura do seu gosto, que pôr água na planta causa o seu crescimento e que riscar um fósforo na presença de oxigênio o faz arder. No entanto, é impossível explicar a existência de tudo em termos de causa e efeito, porque isso significaria que deveria haver uma série sem fim de causas, o que concretamente se mostra lógica e racionalmente impossível. Assim:
a) Na vida de todos os dias, descobrimos que tanto os objetos como os acontecimentos são causados por outros (tal como o crescimento das plantas é provocado pela absorção de nutrientes).
b) Uma série infinita de causas desse tipo, porém, é impossível porque então não haveria uma primeira causa, e, portanto, não poderia haver uma segunda, terceira, etc.
c) Logo, deve haver (é preciso que haja) uma primeira causa: Deus. – MCGRATH, Alister E. Fundamentos do Diálogo Entre Ciência e Religião, São Paulo: Loyola, 2005, pp. 124-125.
2. Uma vez feita a distinção entre coisas que têm causas e coisas que não têm causas, se alguma coisa existe, ou será o tipo de coisa que requer algo fora de si mesma para existir, ou o tipo de coisa que não o requer. Se não é possível haver uma regressão infinita de coisas que requerem causas fora de si [e se é verdade que há alguma coisa que requer causa fora de si: o universo e tudo o que nele existe], então não pode haver uma regressão infinita de tais causas, e, portanto, você tem que ter um término dessa regressão [Deus é a melhor explicação para o término dessa regressão]. – PURTILL Richard. Contemporary Philosophy of Religion. New Jersey: Blackwell, 2001, pp. 358-359.
1. Os argumentos da Causa Primeira ou Primeira Causa resultam das nossas observações quotidianas das maneiras pelas quais as coisas ou acontecimentos da vida de todos os dias parecem ser causados para ser ou para ocorrer. Observamos, por exemplo, que pôr açúcar na chávena do café causa a doçura do seu gosto, que pôr água na planta causa o seu crescimento e que riscar um fósforo na presença de oxigênio o faz arder. No entanto, é impossível explicar a existência de tudo em termos de causa e efeito, porque isso significaria que deveria haver uma série sem fim de causas, o que concretamente se mostra lógica e racionalmente impossível. Assim:
a) Na vida de todos os dias, descobrimos que tanto os objetos como os acontecimentos são causados por outros (tal como o crescimento das plantas é provocado pela absorção de nutrientes).
b) Uma série infinita de causas desse tipo, porém, é impossível porque então não haveria uma primeira causa, e, portanto, não poderia haver uma segunda, terceira, etc.
c) Logo, deve haver (é preciso que haja) uma primeira causa: Deus. – MCGRATH, Alister E. Fundamentos do Diálogo Entre Ciência e Religião, São Paulo: Loyola, 2005, pp. 124-125.
2. Uma vez feita a distinção entre coisas que têm causas e coisas que não têm causas, se alguma coisa existe, ou será o tipo de coisa que requer algo fora de si mesma para existir, ou o tipo de coisa que não o requer. Se não é possível haver uma regressão infinita de coisas que requerem causas fora de si [e se é verdade que há alguma coisa que requer causa fora de si: o universo e tudo o que nele existe], então não pode haver uma regressão infinita de tais causas, e, portanto, você tem que ter um término dessa regressão [Deus é a melhor explicação para o término dessa regressão]. – PURTILL Richard. Contemporary Philosophy of Religion. New Jersey: Blackwell, 2001, pp. 358-359.
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Referência e
bibliografia:
• BOURGEOIS, Henry.
História dos Dogmas 3 - Os sinais da salvação, Vol.s 1,2,3. São Paulo: Loyola,
2005.
• VIDIGAL, Pe. José
Raimundo. Catecismo do Católico de Hoje. Aparecida: Santuário.
• Catecismo da Igreja
Católica (CIC),§88 a §93 e §889 a §891.
MIRAVALLE, Mark.
Introduction to Mary, Goleta: Queenship Publishing, 1993,
pp. 56-64
• BROWN, Raymond Edward. Mary in the New Testament, Philadelphia: Fortress Press, 1978, p. 273.
• Verbete "Definição dogmática", da Enciclopédia Católica
pp. 56-64
• BROWN, Raymond Edward. Mary in the New Testament, Philadelphia: Fortress Press, 1978, p. 273.
• Verbete "Definição dogmática", da Enciclopédia Católica
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