segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Tratado da Verdadeira Devoção completo
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Link para o PDF do Tratado da verdadeira Devoção em PDF
http://www.perfeitadevocao.org/download/TratadoDaVerdadeiraDevocao.pdf
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http://www.pr.gonet.biz/kb_read.php?num=1157
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domingo, 28 de fevereiro de 2016
JESUS ESTÁ VOLTANDO
Vocês amam Jesus? Tenho uma boa notícia para quem O ama: Ele está voltando! Quando você ama alguém e essa pessoa está vindo, você fica feliz. Quero dedicar essa pregação a um grande profeta que pregou muito sobre a vinda de Jesus: monsenhor Jonas Abib.
A passagem dessa pregação é Lucas 21,25-33:
“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas. Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas. Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade. Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação. Acrescentou ainda esta comparação: Olhai para a figueira e para as demais árvores. Quando elas lançam os brotos, vós julgais que está perto o verão. Assim também, quando virdes que vão sucedendo estas coisas, sabereis que está perto o Reino de Deus. Em verdade vos declaro: não passará esta geração sem que tudo isto se cumpra. Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão”.
Jesus nos convida a estarmos atentos aos sinais que Deus vai nos mandar antes do Seu retorno. Mas qual é o dia que Ele vai retornar? Ninguém sabe, ninguém conhece. Só o Pai, nem mesmo o Filho sabe. Deus não quis nos dizer a data da segunda vinda de Jesus, mas nos disse quais são os sinais desse retorno glorioso. Em várias parábolas, o Senhor nos diz que temos de estar vigilantes. Ele quer Seus filhos vigilantes na oração, prontos para acolhê-Lo.
Nestes tempos que estamos vivendo, vemos a realização de vários sinais que o Senhor nos fala na Palavra. Vemos um mundo que virou as costas para Deus, países que rejeitaram sua fé católica. Há paróquias na Europa que não têm mais padres nem fiéis. Várias delas são vendidas e se transformam em apartamentos, estacionamentos.
Vivemos tempos de grande apostasia, em que a fé tem sido rejeitada. em muitos locais, as pessoas se cansaram de Jesus e de Seu Evangelho. Mas Deus está nos dando os seus sinais. Na quinta-feira, falei sobre as aparições de Nossa Senhora em todos os lugares do mundo, convidando-nos a estar em oração para o combate final.
A Palavra que eu acabei de ler diz que sinais aparecerão no sol, na lua. A verdade é que muitos irmãos protestantes estão mais atentos do que os irmãos católicos. Existem muitas passagens no Antigo Testamento e no Novo Testamento que diz que a lua ficará avermelhada, com cor de sangue. Deus sempre soube utilizar as forças da natureza para se comunicar com Seu povo. Ele usa dessas forças para nos convidar à conversão.
No dia 15 de abril de 2014, o mundo conheceu um raro efeito astronômico, um eclipse lunar (quando a sombra da Terra cobre a Lua). Mas foi um eclipse bem especial, pois os raios do Sol passaram em um grau especial na atmosfera da Terra que refletiu na Lua com uma cor avermelhada. Mas você sabe o que foi esse dia 15 de Abril? A Páscoa dos judeus, o dia mais importante para eles. E para eles este sinal também é forte, pois os profetas anunciaram essa realidade da lua se tornar vermelha.
E no dia 8 de outubro aconteceu novamente outro eclipse lunar, com a lua se tornando vermelha. E nesse mesmo dia, os judeus celebraram a Festa das Tendas, uma das maiores festas judaicas, depois da Páscoa. E ainda tem mais. No próximo ano, no dia 4 de Abril está prevista uma terceira lua vermelha, também conhecida como lua de sangue. Nesse dia, os judeus celebrarão a sua Páscoa. São três luas avermelhadas em menos de um ano. Mas ainda tem mais. No dia 28 de setembro de 2015 haverá uma quarta lua vermelha, justamente na Festa das Tendas dos judeus, mais uma vez. A probabilidade estatística para isso acontecer é zero. Quatro luas vermelhas, duas no dia da Páscoa dos judeus e duas no dia da Festa das Tendas dos judeus, em um ano.
Deus está querendo falar com você. Mas isso também aconteceu em outras épocas bem especiais. No dia 15 de abril do ano 70 d.C. e no dia 8 de outubro do ano 70 houve duas vezes a lua vermelha. E aconteceu alguma coisa no ano 70 depois de Cristo? Aconteceu. O imperador Tito entrou em Jerusalém e destruiu o Templo. Desde o ano 70 não existe mais Templo em Jerusalém. É impressionante. Jesus está nos preparando. É como em uma partida de futebol, estamos nos acréscimos, depois dos 90 minutos normais. Jesus tem nos preparado.
Mas tem outros sinais. Na China um rio se tornou vermelho e ninguém sabe explicar, nem mesmo os cientistas. Na Rússia apareceu no céu uma grande cruz formada por nuvens, assim como diz no Evangelho de São Mateus: “verão no céu o sinal do Filho do Homem”.
Há dois ou três anos eu estava em Medjugorje, na Bósnia, onde acontecem aparições de Nossa Senhora. O céu estava todo azul, sem nenhuma nuvem, e de repente apareceu no céu uma cruz formada por nuvens. Mas se você tem medo, Jesus diz: “quando esses sinais começarem a acontecer, levantai as vossas cabeças, porque a vossa libertação está próxima”. Jesus não vem para nos complicar a vida, vem para nos libertar. Vem para acabar com o mal. Quando o Reino de Deus for plenamente instaurado, cessará todo mal. Já não será mais necessário nem hospital, nem cemitério, pois não haverá mais pecados.Mas tem algumas coisas que, de algum modo, condicionam o regresso de Jesus. Sobretudo dois. O primeiro é o anúncio do Evangelho à toda a criatura. Isso precisa acontecer antes de Jesus voltar. E também a conversão dos judeus. Eles vão se arrepender, converter e vão acolher Jesus, que eles rejeitaram há 2 mil anos.
Se olharmos o mundo hoje vemos que o mal cresce, pois o demônio tem seu exército. Existem vários grupos satânicos que são soldados do inimigo de Deus, que estão presentes na política, nas universidades, nas grandes organizações internacionais, na mídia e que promovem a cultura da morte. Tentam escravizar o homem no pecado. Destroem pouco a pouco os filhos de Deus.
Há duas semanas, eu estive com um senhor que era técnico de iluminação e que há 15 anos foi contratado para um show na Alemanha. Era um festival de música techno. Eu pessoalmente não via mal nessa música, mas o testemunho dele, muito forte, me fez enxergar de outra forma. Ele foi contratado para uma festa, pois era um bom técnico. A festa durou mais de 11 horas e reuniu mais de 20 mil jovens, Muitos jovens vindos do Japão, dos Estados Unidos e outras partes do mundo. Como ele fez um bom trabalho, o responsável dessas festas continuou contratando-o. Esse técnico nasceu católico, mas se afastou da Igreja na sua adolescência, mas em seu coração, ele acreditava em Deus. E em uma destas festas ele começou a achar coisas estranhas. Percebeu que o organizador da festa estava tentando passar uma mensagem através de telões. As imagens, que passavam ali, muito rápido, não eram inocentes, tinham uma finalidade. Então ele foi atrás do organizador e perguntou qual era o motivo daquelas imagens. O organizador apontou as imagens e depois aos jovens, para ver se ele perceberia a relação entre as imagens e os jovens. Depois de um tempo ele percebeu que o organizador era satanista. Foi então que o organizador disse que ele iria controlar a festa, através da iluminação e também das imagens.
Ele ficou aflito, pois percebeu que estava para ser iniciado no satanismo, cercado por satanistas, juntamente com o organizador. Mas quando ele colocou a mão na máquina, estourou tudo, todo mundo ficou no escuro. E nesse momento ele começou a correr, mas no recinto onde ele estava havia muitos seguranças. Ele correndo, buscando a saída e sem perceber como, apareceram dois jovens altos marchando. Eles então se aproximaram da porta e esses jovens, marchando, passaram pelos seguranças sem serem parados. Ao sair desse ginásio esses jovens sumiram. Ele percebeu então que eram dois anjos. Depois São Miguel Arcanjo apareceu para ele perguntando se ele acreditava em Deus e renunciava ao demônio. E ele, respondendo que sim, foi correndo para o carro, mas Deus disse que era para ele pegar o metrô. Depois de muitas horas de trem para chegar até sua família, ele se converteu e se tornou um grande idealizador de filmes católicos.
Há também um testemunho de um jovem, ex-satanista. Ele conta que na noite de Halloween, quando se inicia o ano satânico, muitos bebês são sacrificados e muitas outras coisas malignas acontecem. Hoje ele se converteu e desmascara essa realidade que acontece no Halloween. Essa data é uma grande festa do ocultismo e os filhos de Deus não podem compactuar com essas festas que estão contra Deus.
Mas agora vem a boa notícia:
Jesus e Maria também estão formando o seu exército. Existe um grande santo, São Luis Maria Grignion de Montfort, que escreveu o Tratado da Verdadeira Devocão à SantÃssima Virgem. Nele, São Luis fala do exército que Jesus e Maria formarão para combater a serpente, um exército indestrutível, liderado por Jesus e Maria. Você quer fazer parte desse exército? Seja bem-vindo! Mas o que eu tenho que fazer? A primeira coisa que Jesus quer é que você esteja em paz, nada de ansiedade e nem inquietação, pois o Senhor está contigo.Temos que correr, mas sem perder a paz. O céu tem urgência, pois não temos tempo para desperdiçar. E Jesus e Maria precisam de instrumentos para que a Graça de Deus chegue a tantos corações.
Existem muitas pessoas na sua cidade, no seu bairro, no seu trabalho que ainda não estão prontas para acolher Jesus. E Jesus quer conquistar o coração delas através de você, O seu sim hoje vai permitir a Jesus tocar o coração dos seus vizinhos, familiares, colegas de trabalho que não estão prontos. Não vão ser suas palavras, suas ideias, mas sim o amor de Jesus que passa através de você. Mas para isso você precisa estar disponível.
O zelo pela salvação dos nossos irmãos não devem nos desviar de nossas obrigações como marido, esposa, como filho, profissional, senão, seria um contra testemunho. Falar de Jesus e tratar mal sua família, ou não amar os seus filhos. Portanto precisamos ser fiés na vida de cristãos. Você precisa ser honesto no seu local de trabalho. O primeiro serviço é santificar as nossas obrigações cotidianas, a vida familiar, o trabalho, porque a Graça de Deus brilhará na sua vida e ela vai iluminar os seus irmãos.
Mas Jesus quer que você anuncie também Sua Palavra. E quando você começar a falar, Jesus vai realizar muitos sinais e milagres por causa disso. E você sabe que existe um hino do exército de Jesus? Sabe qual é esse hino? Levante-se e cante: Mas o Senhor virá, Ele não tardará. Que eu seja santo, santo, santo, pois Deus é Santo, Santo, Santo. Que a santidade da minha vida apresse o Senhor e Ele logo virá.
Pe. Duarte Lara
* Na próxima postagem trarei o ' Tratado da Verdadeira Devoção'
sábado, 27 de fevereiro de 2016
VIA-SACRA
Introdução
«Alguém correu para Ele e ajoelhou-se perguntando: “Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?”» (Mc 10, 17).
A esta pergunta, que arde no mais fundo do nosso ser, Jesus deu resposta percorrendo o caminho da cruz.
Contemplamos-vos, Senhor, nesta estrada, sendo Vós o primeiro que a seguistes e, no fim dela, «lançastes a vossa cruz como uma ponte através da morte, a fim de que os homens pudessem passar da terra da morte para a da Vida» (Santo Efrém, o Sírio, Homilia).
A chamada, que fazeis para Vos seguir, é dirigida a todos, especialmente aos jovens e a quantos se sentem provados por divisões, guerras ou injustiças e lutam por ser, no meio de seus irmãos, sinais de esperança e obreiros de paz.
Por isso, colocamo-nos com amor diante de Vós, apresentamos-vos os nossos sofrimentos, voltamos os nossos olhares e os nossos corações para a vossa Santa Cruz e, encorajados pela vossa promessa, rezamos: «Bendito seja o nosso Redentor, que nos deu a vida com a sua morte. ÓRedentor, realizai em nós o mistério da vossa redenção, pela vossa paixão, a vossa morte e ressurreição» (Liturgia Maronita).
VIA-SACRA
I ESTAÇÃO
Jesus é condenado à morte
«Tomando novamente a palavra, Pilatos disse-lhes: “Então que quereis que faça daquele a quem chamais rei dos judeus?” Eles gritaram novamente: “Crucifica-o!” (…) Pilatos, desejando agradar à multidão, soltou-lhes Barrabás; e, depois de mandar flagelar Jesus, entregou-o para ser crucificado».
Na presença de Pilatos, detentor do poder, Jesus deveria ter obtido justiça. Com efeito, Pilatos tinha o poder para reconhecer a inocência de Jesus e libertá-lo. Mas o governador romano preferiu servir a lógica dos seus interesses pessoais e cedeu às pressões políticas e sociais. Condenou um inocente para agradar à multidão, sem satisfazer a verdade. Entregou Jesus ao suplício da cruz, apesar de saber que era inocente… Antes lavara-se as mãos!No mundo de hoje, existem muitos «Pilatos» que, nas suas mãos, detêm as rédeas do poder e usam-nas ao serviço dos mais fortes. Muitos são aqueles que, fracos e covardes face a estas correntes de poder, empenham a sua autoridade ao serviço da injustiça e espezinham a dignidade do homem e o seu direito à vida. Senhor Jesus, não permitais que sejamos do número dos injustos. Não permitais que os fortes se comprazam no mal, na injustiça e no despotismo. Não permitais que a injustiça leve os inocentes ao desespero e à morte. Confirmai-os na esperança e iluminai a consciência daqueles que têm autoridade neste mundo, para que governem na justiça. Amen.
II ESTAÇÃO
Jesus é carregado com a Cruz
«Depois de o terem escarnecido, tiraram-lhe o manto de púrpura e revestiram-no das suas vestes. Levaram-no, então, para o crucificar».
Os soldados, que Jesus Cristo tem pela frente, crêem ter todo o poder sobre Ele, ao passo que «por Ele é que tudo começou a existir, e sem Ele nada veio à existência» (Jo 1, 3).Em todo o tempo, o homem acreditou que ele próprio podia substituir Deus e determinar por si mesmo o bem e o mal (cf. Gn 3, 5), sem referência ao seu Criador e Salvador. Julgou-se omnipotente, capaz de excluir Deus da vida própria e da dos seus semelhantes, em nome da razão, do poder ou do dinheiro. Também hoje o mundo se curva a realidades que procuram expulsar Deus da vida do homem, como o laicismo cego que sufoca os valores da fé e da moral em nome duma suposta defesa do homem, ou o fundamentalismo violento que toma como pretexto a defesa dos valores religiosos (cf. Exort. ap. Ecclesia in Medio Oriente, 29). Senhor Jesus, a Vós que assumistes a humilhação e Vos identificastes com os fracos, confiamos todos os homens e todos os povos humilhados e atribulados, especialmente os do martirizado Oriente. Concedei-lhes que encontrem, em Vós, a força para poderem carregar convosco a sua cruz de esperança. Nas vossas mãos, colocamos quantos se extraviaram, para que, por vosso intermédio, encontrem a verdade e o amor. Amen.
III ESTAÇÃO
Jesus cai pela primeira vez
«Foi ferido por causa dos nossos crimes, esmagado por causa das nossas iniquidades. O castigo que nos salva caiu sobre ele, fomos curados pelas suas chagas».
Aquele que sustenta na sua mão divina os luzeiros do céu e na presença do qual tremem as potestades celestes…, ei-lo que cai por terra, desprotegido, sob o jugo pesado da cruz.Aquele que trouxe a paz ao mundo, ferido pelos nossos pecados, cai sob a carga das nossas culpas. «Vede, ó fiéis, o nosso Salvador que avança pelo caminho do Calvário. Oprimido por amargos sofrimentos, as forças abandonam-no. Vamos ver este acontecimento incrível, que ultrapassa a nossa compreensão e é difícil de descrever. Os alicerces da terra foram abalados e um medo terrível se apoderou dos presentes quando o seu Criador e Deus foi esmagado sob o peso da cruz e se deixou conduzir à morte, por amor de toda a humanidade» (Liturgia Caldeia). Senhor Jesus, reerguei-nos das nossas quedas, reconduzi à vossa Verdade o nosso espírito extraviado. Não permitais que a razão humana, que criastes para Vós, se contente com as verdades parciais da ciência e da tecnologia, sem cuidar de pôr-se as perguntas fundamentais acerca do sentido da existência (cf. Carta ap. Porta fidei, 12). Concedei, Senhor, que nos abramos à acção de vosso Santo Espírito, para sermos por Ele conduzidos à plenitude da Verdade. Amen.
IV ESTAÇÃO
Jesus encontra sua Mãe
«Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: “Este menino está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição; uma espada trespassará a tua alma. Assim hão-de revelar-se os pensamentos de muitos corações”. (…) Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração».
Ferido e atribulado, carregando a cruz da humanidade, Jesus encontra sua mãe e, no seu rosto, toda a humanidade.Maria, Mãe de Deus, foi a primeira discípula do Mestre. Acolhendo a palavra do Anjo, encontrou pela primeira vez o Verbo encarnado e tornou-se templo do Deus vivo. Encontrou-o, sem compreender como o Criador do céu e da terra tenha querido escolher uma menina, uma criatura frágil, para encarnar neste mundo. Encontrou-o numa busca constante do seu Rosto, no silêncio do coração e na meditação da Palavra. Julgava ser ela que o buscava, mas, na verdade, era Ele que a procurava. Agora, enquanto carrega a cruz, encontra-a. Jesus sofre ao ver sua mãe sofrer, e Maria por ver sofrer o seu Filho. Mas, deste sofrimento comum, nasce uma humanidade nova. «A paz esteja contigo! Nós vos suplicamos, ó Santa repleta de glória, Virgem perpétua, Mãe de Deus, Mãe de Cristo. Fazei subir à presença do vosso dilecto Filho a nossa prece para que perdoe os nossos pecados» (Theotokion, tirado do Orologion copto, Al-Aghbia 37). Senhor Jesus, também nós sentimos, nas nossas famílias, os sofrimentos causados aos filhos por seus pais, e aos pais por seus filhos. Senhor, fazei que, nestes tempos difíceis, as nossas famílias sejam lugares da vossa presença, para que os nossos sofrimentos se transformem em alegria. Sede Vós o apoio das nossas famílias e fazei delas oásis de amor, paz e serenidade, à imagem da Sagrada Família de Nazaré. Amen.
V ESTAÇÃO
Simão de Cirene ajuda Jesus a levar a Cruz
«Quando o iam conduzindo, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que voltava do campo, e carregaram-no com a cruz, para a levar atrás de Jesus».
O encontro de Jesus com Simão de Cirene é um encontro silencioso, uma lição de vida: Deus não quer o sofrimento nem aceita o mal. E o mesmo se diga do ser humano. Mas o sofrimento, acolhido na fé, transforma-se em caminho de salvação; então, aceitamo-lo como Jesus e ajudamos a carregá-lo como Simão de Cirene.Senhor Jesus, envolvestes o homem no acto de levar a vossa cruz. Convidastes-nos a partilhar o vosso sofrimento. Simão de Cirene é semelhante a nós e ensina-nos a aceitar a cruz que encontramos nas estradas da vida. Seguindo o vosso exemplo, Senhor, carregamos hoje, também nós, a cruz da tribulação e da doença, mas aceitamo-la, porque Vós estais connosco. Ela pode cravar-nos numa cadeira, mas não impedir de sonhar; pode obscurecer o olhar, mas não ferir a consciência; pode tornar surdo o ouvido, mas não impedir de escutar; pode prender a língua, mas não suprimir a sede de verdade; pode deixar a alma pesada, mas não privá-la da liberdade. Senhor, queremos ser vossos discípulos, levando a vossa cruz todos os dias; levá-la-emos com alegria e esperança, porque Vós a levais connosco, porque triunfastes sobre a morte por nós. Nós Vos damos graças, Senhor, por cada pessoa doente ou atribulada, que sabe ser testemunha do vosso amor, e por cada «Simão de Cirene» que colocais no nosso caminho. Amen.
VI ESTAÇÃO
A Verónica limpa o rosto de Jesus
«O meu coração murmura por ti, os meus olhos te procuram; é a tua face que eu procuro, Senhor. Não desvies de mim o teu rosto, nem afastes, com ira, o teu servo. Tu és o meu amparo: não me rejeites nem abandones, ó Deus, meu Salvador!»
A Verónica procurou-vos no meio da multidão. Procurou-vos e finalmente vos encontrou. Quando o vosso sofrimento estava no auge, ela quis suavizá-lo, enxugando-vos o rosto com um pano. Um pequeno gesto, mas exprimia todo o seu amor por Vós e toda a sua fé em Vós; ficou gravado na memória da nossa tradição cristã.Senhor Jesus, é o vosso rosto que nós procuramos. A Verónica recorda-nos que Vós estais presente em cada pessoa que sofre e segue pelo seu caminho do Gólgota. Senhor, fazei que Vos encontremos nos pobres, os vossos irmãos pequeninos, para enxugar as lágrimas de quem chora, cuidar de quem sofre e amparar quem é fraco. Vós, Senhor, ensinais-nos que uma pessoa ferida e esquecida não perde o seu valor nem a sua dignidade mas permanece sinal da vossa presença escondida no mundo. Ajudai-nos a enxugar do seu rosto os traços da pobreza e da injustiça, para que a vossa imagem se revele e resplandeça nela. Rezamos por aqueles que buscam o vosso Rosto e o encontram no rosto dos sem-abrigo, dos pobres e das crianças sujeitas à violência e à exploração. Amen.
VII ESTAÇÃO
Jesus cai pela segunda vez Do Livro dos Salmos Sal 22, 8.12 «Todos os que me vêem escarnecem de mim; estendem os lábios e meneiam a cabeça. (…) Não te afastes de mim, porque estou atribulado e não há quem me ajude». Jesus está sozinho sob o peso interior e exterior da cruz. Sobrevém a queda, quando o peso do mal se torna demasiado grande e parece já não haver limite à injustiça e à violência. Mas Ele volta a levantar-se, fortalecido com a confiança infinita que tem em seu Pai. Perante os homens que o abandonam à sua sorte, a força do Espírito o levanta; une-o inteiramente à vontade do Pai, à vontade do amor que tudo pode. Senhor Jesus, na vossa segunda queda, reconhecemos muitas das nossas situações que parecem sem saída. Entre elas se incluem as resultantes de preconceitos e do ódio, que endurecem os nossos corações e levam a conflitos religiosos. Iluminai as nossas consciências a fim de reconhecermos que, não obstante «as divergências humanas e religiosas, há um raio de verdade que ilumina todos os homens», chamados a caminhar juntos – no respeito da liberdade religiosa – rumo à verdade que está unicamente em Deus. Assim as diversas religiões podem «juntar-se para servir o bem comum, contribuindo para o desenvolvimento de toda a pessoa e a edificação da sociedade» (Exort. ap. Ecclesia in Medio Oriente, 27-28). Vinde, Espírito Santo, consolar e fortalecer os cristãos, em particular os do Médio Oriente, para que, unidos a Cristo, sejam as testemunhas do seu amor universal numa terra dilacerada pela injustiça e pelos conflitos. Amen.
VIII ESTAÇÃO
Jesus encontra as mulheres de Jerusalém que choram por Ele
«Seguiam Jesus uma grande multidão de povo e umas mulheres que batiam no peito e se lamentavam por Ele. Jesus voltou-se para elas e disse-lhes: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos”».
No caminho do Calvário, o Senhor encontra as mulheres de Jerusalém. Estas mulheres choram o sofrimento do Senhor, como se se tratasse de um sofrimento sem esperança. Olhando a cruz, elas não vêem senão o madeiro, sinal de maldição (cf. Dt 21, 23), ao passo que o Senhor a desejou como meio de Redenção e Salvação.Na Paixão e Crucifixão, Jesus oferece a sua vida em resgate por muitos. Assim deu Ele alívio a quantos estavam oprimidos sob o jugo e consolou os aflitos. Enxugou as lágrimas das mulheres de Jerusalém e abriu-lhes os olhos à verdade pascal. O nosso mundo está cheio de mães aflitas, de mulheres feridas na sua dignidade, lesadas pelas discriminações, a injustiça e o sofrimento (cf. Exort. ap. Ecclesia in Medio Oriente, 60). Ó Cristo padecente, sede a sua paz e o bálsamo das suas feridas. Senhor Jesus, com a vossa encarnação no seio de Maria «bendita entre as mulheres» (Lc 1, 42), elevastes a dignidade de toda a mulher. Com a Encarnação, unificastes o género humano (cf. Gl 3, 26-28). Senhor, o anseio dos nossos corações seja o de Vos encontrar. O nosso caminho, embora repleto de tribulações, seja sempre um percurso de esperança convosco e para Vós, que sois o refúgio da nossa vida e a nossa Salvação. Amen.
IX ESTAÇÃO
Jesus cai pela terceira vez Da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios 5, 14-15
«O amor de Cristo nos absorve completamente, ao pensar que um só morreu por todos e, portanto, todos morreram. Ele morreu por todos, a fim de que, os que vivem, não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou».
Pela terceira vez, Jesus cai sob a cruz, sobrecarregado com os nossos pecados, e pela terceira vez procura levantar-se reunindo as forças que lhe restam, para continuar o caminho para o Gólgota, recusando deixar-se esmagar e sucumbir à tentação.A partir da sua Encarnação, Jesus carrega a cruz do sofrimento humano e do pecado. Assumiu plena e eternamente a natureza humana, mostrando aos homens que a vitória é possível e que o caminho da filiação divina está aberto. Senhor Jesus, a Igreja, nascida do vosso lado aberto, vive oprimida sob a cruz das divisões que afastam os cristãos uns dos outros e da unidade que Vós quisestes para eles; desviam-se do vosso desejo de «que todos sejam um só» (Jo 17, 21) como o Pai convosco. Esta cruz grava com todo o seu peso sobre a sua vida e o seu testemunho comum. Concedei-nos, Senhor, a sabedoria e a humildade para nos levantarmos e avançarmos pelo caminho da unidade, na verdade e no amor, sem sucumbir à tentação de fazer apelo simplesmente aos critérios dos interesses pessoais ou sectários, quando nos embatemos nas divisões (cf. Exort. ap. Ecclesia in Medio Oriente, 11). Concedei-nos renunciar à mentalidade de divisão «para não esvaziar da sua eficácia a cruz de Cristo» (1 Cor 1, 17). Amen.
X ESTAÇÃO
Jesus é despojado das suas vestes
«Repartem entre si as minhas vestes e sorteiam a minha túnica».
Na plenitude dos tempos, revestistes-Vos, Senhor Jesus, da nossa humanidade, Vós cujas «franjas do manto enchiam o templo» (Is 6, 1); agora, caminhais entre nós, e quantos tocam a franja das vossas vestes ficam curados. Mas, até destas vestes, fostes despojado, Senhor! Roubámo-Vos a capa, e Vós destes-nos também a túnica (cf. Mt 5, 40). Permitistes que o véu da vossa carne se rasgasse, para sermos de novo admitidos à presença do Pai (cf. Heb 10, 19-20).Pensávamos que podíamos realizar-nos por nós mesmos, independentemente de Vós (cf. Gn 3, 4-7). Resultado: demos por nós nus, mas, no vosso amor infinito, revestistes-nos da dignidade de filhos e filhas de Deus e da vossa graça santificante. Concedei, Senhor, aos filhos das Igrejas Orientais – despojados por vários contratempos, incluindo às vezes a perseguição, e debilitados pela emigração – a coragem de permanecer nos seus países para anunciarem a Boa Nova. Ó Jesus, Filho do Homem, que Vos deixastes despojar para nos revelar a nova criatura ressuscitada dentre os mortos, rasgai em nós o véu que nos separa de Deus e tecei em nós a vossa presença divina. Concedei-nos vencer o medo frente aos acontecimentos da vida que nos despojam e deixam nus, e revestir o homem novo do nosso Baptismo a fim de anunciar a Boa Nova, proclamando que Vós sois o único Deus verdadeiro que guia a história. Amen.
XI ESTAÇÃO
Jesus é pregado na Cruz
«Então, entregou-o para ser crucificado. (…) Pilatos redigiu um letreiro e mandou pô-lo sobre a cruz. Dizia: “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”».
Eis o Messias esperado, suspenso no madeiro da cruz entre dois ladrões. As duas mãos que abençoaram a humanidade estão trespassadas. Os dois pés que palmilharam a nossa terra para anunciar a Boa Nova estão suspensos entre a terra e o céu. Os olhos cheios de amor, que, com um simples olhar, curaram os enfermos e perdoaram os nossos pecados, já não fixam senão o Céu.Senhor Jesus, fostes crucificado pelas nossas iniquidades. Rezais a Deus Pai e intercedeis pela humanidade. Cada golpe de martelo ressoa como um latejo do vosso coração imolado. Como são belos no monte Calvário os pés d’Aquele que anuncia a Boa Nova da Salvação. O vosso amor, Jesus, encheu o universo. As vossas mãos trespassadas são o nosso refúgio na angústia; acolhem-nos sempre que o abismo do pecado nos ameaça, e encontramos nas vossas chagas a cura e o perdão. Ó Jesus, pedimo-Vos por todos os jovens que se sentem oprimidos pelo desespero, pelos jovens vítimas da droga, das seitas e das perversões. Libertai-os da sua escravidão. Ergam os olhos e acolham o Amor; descubram a felicidade em Vós, e salvai-os Vós, nosso Salvador. Amen.
XII ESTAÇÃO
Jesus morre na Cruz
«Dando um forte grito, Jesus exclamou: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Dito isto, expirou».
Do alto da cruz, um grito! Grito de abandono no momento da morte, grito de confiança no sofrimento, grito do parto de uma nova vida. Vemo-Vos, suspenso na Árvore da Vida, entregar o vosso espírito nas mãos do Pai, fazendo jorrar a vida em abundância e moldando a nova criatura. Hoje, também nós enfrentamos os desafios deste mundo: sentimos que as ondas das preocupações nos submergem e fazem vacilar a nossa confiança. Senhor, reforçai intimamente a nossa certeza de que, enquanto repousarmos nas mãos que nos formaram e acompanham, nenhuma morte nos vencerá.E possa cada um de nós exclamar:
«Ontem, estava crucificado com Cristo,
Nas trevas das nossas noites,hoje, estou glorificado com Ele. Ontem, estava morto com Ele, hoje, estou vivo com Ele. Ontem, estava sepultado com Ele, hoje, ressuscitei com Ele» (Gregório Nazianzeno). nós Vos contemplamos. Ensinai-nos a dirigirmo-nos ao Altíssimo, ao vosso Pai celestial. Hoje rezamos para que todos aqueles que promovem o aborto tomem consciência de que o amor só pode ser fonte da vida. Pensamos também nos defensores da eutanásia e naqueles que incentivam técnicas e procedimentos que colocam em perigo a vida humana. Abri os seus corações, para que Vos conheçam de verdade, para que se comprometam na construção da civilização da vida e do amor. Amen.
XIII ESTAÇÃO
Jesus é descido da Cruz e entregue a sua Mãe
«Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!” Depois, disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!”».
Senhor Jesus, aqueles que Vos amam permanecem ao vosso lado e conservam a fé. Na hora da agonia e da morte, quando o mundo pensa que o mal triunfa e que a voz da verdade e do amor, da justiça e da paz é silenciada, a fé deles não desfalece.Ó Maria, nas vossas mãos, colocamos a nossa terra. «Como é triste ver esta terra bendita sofrer nos seus filhos que encarniçadamente se destroçam uns aos outros, e morrem!» (Exort. ap. Ecclesia in Medio Oriente, 8). Parece que não há nada que possa acabar com o mal, o terrorismo, o homicídio e o ódio. «Diante da cruz, na qual o vosso Filho estendeu as suas mãos imaculadas para a nossa salvação, ó Virgem, nos prostramos neste dia: concedei-nos a paz» (Liturgia Bizantina). Rezamos pelas vítimas da violência e das guerras que devastam, neste nosso tempo, vários países do Médio Oriente e também outras partes do mundo. Rezamos para que os desalojados e os emigrantes forçados possam voltar o mais rápido possível às suas casas e às suas terras. Fazei, Senhor, que o sangue das vítimas inocentes seja semente de um Oriente novo, mais fraterno, mais pacífico e mais justo, e que este Oriente recupere o esplendor da sua vocação de berço de civilização e de valores espirituais e humanos. Estrela do Oriente, indicai-nos a vinda da Alvorada! Amen.
XIV ESTAÇÃO
Jesus é depositado no sepulcro
«Nicodemos, aquele que antes tinha ido ter com Jesus de noite, apareceu também trazendo uma mistura de perto de cem libras de mirra e aloés. Tomaram então o corpo de Jesus e envolveram-no em panos de linho com os perfumes, segundo o costume dos judeus».
Nicodemos recebe o corpo de Cristo, cuida dele e depõe-no num sepulcro, no meio de um jardim que recorda o da Criação. Jesus deixa-se sepultar tal como se deixou crucificar, no mesmo abandono, inteiramente «entregue» nas mãos dos homens e «perfeitamente unido» a eles «até ao sono sob a laje do túmulo» (São Gregório de Narek).Aceitar as dificuldades, os acontecimentos dolorosos, a morte… exige uma esperança firme, uma fé viva. A pedra colocada à entrada do túmulo será removida, e surgirá uma nova vida. Na realidade, «pelo Baptismo fomos sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova» (Rm 6, 4). Recebemos a liberdade de filhos de Deus, para não voltar à escravidão; a vida é-nos dada em abundância, para não mais nos contentarmos com uma vida sem beleza nem significado. Senhor Jesus, fazei de nós filhos da luz, que não temem as trevas. Nós Vos pedimos hoje por todos aqueles que buscam o sentido da vida e por quantos perderam a esperança, para que acreditem na vossa vitória sobre o pecado e a morte. Amen. |
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
O Papa Francisco dá 8 motivos para rezar a Via sacra
Por que rezar a Via-Sacra?
A Via-Sacra é uma antiga tradição da Igreja Católica que remonta ao século IV, quando os cristãos se dirigiam em peregrinação à Terra Santa.
Foto de: Thiago Leon
Como muitas das nossas tradições católicas, a Via-Sacra pode ser rica, profunda e repleta de sentido, mas, ao mesmo tempo, podemos perder a visão do que ela significa e de como relacioná-la com a nossa vida cotidiana.
Meditação da Via sacra
O Papa Francisco nos apresenta a seguir, oito motivos pelos quais, segundo ele, deveríamos rezar a Via-Sacra:
1. A Via-Sacra nos ajuda a colocar nossa confiança em Deus
“Na Cruz de Cristo, está todo o amor de Deus, está a sua imensa misericórdia. E este é um amor em que podemos confiar, em que podemos crer. Confiemos em Jesus, abandonemo-nos a Ele, porque nunca desilude ninguém! Só em Cristo morto e ressuscitado encontramos a salvação e a redenção.” (Discurso na Via-Sacra da JMJ 2013)
2. A Via-Sacra nos mostra nosso lugar na história
“E você qual destes quer ser? Como Pilatos, como o Cireneu, como Maria? Agora Jesus está olhando para você e lhe diz: Quer ajudar-me a carregar a Cruz? Irmãos e irmãs, com toda a sua força jovem, que lhe respondem?” (Discurso na Via-Sacra da JMJ 2013)
3. A Via-Sacra nos recorda que Jesus sofre conosco
“Na Cruz de Cristo, está o sofrimento, o pecado do homem, o nosso também, e Ele acolhe tudo com seus braços abertos, carrega nas suas costas as nossas cruzes e nos diz: Coragem! Você não está sozinho a levá-la! Eu a levo com você. Eu venci a morte e vim para lhe dar esperança, dar-lhe vida." (Discurso na Via-Sacra da JMJ 2013)
4. A Via-Sacra nos convida à ação
“Mas a Cruz de Cristo convida também a deixar-nos contagiar por este amor; ensina-nos, pois, a olhar sempre para o outro com misericórdia e amor, sobretudo quem sofre, quem tem necessidade de ajuda, quem espera uma palavra, um gesto; a Cruz nos convida a sair de nós mesmos para ir ao encontro destas pessoas e lhes estender a mão.” (Discurso na Via-Sacra da JMJ 2013)
5. A Via-Sacra nos ajuda a tomar uma decisão a favor de (ou contra) Jesus
“[A Cruz] revela um julgamento: Deus, ao nos julgar, nos ama. Lembremos disso: Deus nos julga amando-nos. Se eu aceito seu amor, então sou salvo; se o rejeito, então me condeno. Não é Ele que me condena, sou eu mesmo, porque Deus nunca condena, Ele só ama e salva.” (Discurso na Via-Sacra da JMJ 2013)
6. A Via-Sacra revela a resposta de Deus ao mal no mundo
“A Cruz é a palavra por meio da qual Deus respondeu ao mal no mundo. Algumas vezes, parece que Deus não reage diante do mal, parece que fica em silêncio. No entanto, Deus falou, respondeu, e sua resposta é a Cruz de Cristo: uma palavra que é amor, misericórdia, perdão.” (Discurso na Via-Sacra da JMJ 2013)
7. A Via-Sacra nos dá a certeza do amor de Deus por nós
“O que a Cruz deu aos que olharam para ela, aos que a tocaram? O que a Cruz deixou em cada um de nós? Ela nos dá um tesouro que ninguém mais pode dar: a certeza do amor fiel que Deus tem por nós.” (Discurso na Via-Sacra da JMJ 2013)
8. A Via-Sacra nos guia da cruz à Ressurreição
“Ó Jesus, guiai-nos da Cruz à Ressurreição, e ensinai-nos que o mal não tem a última palavra, mas sim o amor, a misericórdia e o perdão. Ó Cristo, ajudai-nos a exclamar outra vez: 'Ontem fui crucificado com Cristo, hoje sou glorificado com Ele. Ontem morri com Ele, hoje vivo com Ele. Ontem fui enterrado com Ele, hoje ressuscito com Ele'.” (Discurso na Via-Sacra da JMJ 2013)
Fonte: www.aleteia.org/pt
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
As obras de Misericórdia
Na devoção à Divina Misericórdia a prática das Obras de Misericórdia quer corporais quer espirituais são muito importantes.
Sem a confiança na Misericórdia e sem a prática das obras de Misericórdia pedidas por Jesus não existe uma verdadeira devoção à Misericórdia. "Se por teu intermédio peço aos homens o culto à Minha Misericórdia, por tua vez deves ser a primeira a distinguir-te pela confiança na Minha Misericórdia. Estou exigindo de ti atos de misericórdia, que devem decorrer do amor para comigo…".Eu te indico três maneiras de praticar a misericórdia para com o próximo: a primeira é a ação, a segunda a palavra e a terceira a oração. "(D. 742)
As obras de misericórdia, segundo Catecismo de São Pio X
Obra de misericórdia é aquela com que se socorre o nosso próximo nas suas necessidades corporais ou espirituais.
As obras de misericórdia são quatorze: sete corporais e sete espirituais, conforme são corporais ou espirituais as necessidades que se socorrem.
As obras de misericórdia corporais são:
1ª Dar de comer a quem tem fome;
2ª Dar de beber a quem tem sede;
3ª Vestir os nus;
4ª Dar pousada aos peregrinos;
5ª Assistir aos enfermos;
6ª Visitar os presos;
7ª Enterrar os mortos.
As obras de misericórdia espirituais são:
1ª Dar bom conselho;
2ª Ensinar os ignorantes;
3ª Corrigir os que erram;
4ª Consolar os aflitos;
5ª Perdoar as injúrias;
6ª Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo;
7ª Rogar a Deus por vivos e defuntos.
(Catecismo de S. Pio X. Capítulo IV. "Das obras de misericórdia")
Cada um dentro de suas possibilidades e dons, pode em diversos momentos da vida fazer obras de misericórdia.
Para uns é mais fácil visitar enfermos, para outros é mais fácil ensinar os ignorantes. Mas para todos em alguma fase da vida surgirão os momentos de "perdoar as injúrias" e "sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo".
No Diário de Santa Faustina algo nos chama a atenção: "O Amor é a flor e a Misericórdia é o fruto".
Todo ato de amor resulta em misericórdia, não há como fugir desta verdade!
O menor ato de amor que você praticar, terá como resultado a misericórdia!
Praticar, obras de Misericórdia, é amar concretamente a Jesus nos irmãos. Que recompensa há em amar somente aos que nos amam? Por isso, todos são incluídos nesta condição. Ame os que te perseguem, os que te caluniam, os que não gostam de você, etc. Seus gestos de amor transformarão os corações: primeiro o seu, e em conseqüência, o do próximo!
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
O Cristão deve consultar horóspocos ?
Deus estabelece pela sua Palavra: “Não vos vireis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles. Eu sou o Senhor vosso Deus” (Levíticos 19.31).
As Sagradas Escrituras são claras: “Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro. Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti” (Deuteronômio 18.10-12).
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Um verdadeiro cristão não acredita em horóscopo. Ainda que se trate de uma das práticas supersticiosas mais difundidas em nossa sociedade, o horóscopo não serve para predizer os futuros atos livres das pessoas. Além disso, o futuro não é efeito dos movimentos ou posições dos astros.
O Catecismo da Igreja Católica é taxativo ao afirmar que os horóscopos devem ser rejeitados.
Sim, o Catecismo da Igreja Católica afirma que “todas as formas de adivinhação devem ser rejeitadas”. Pois bem, entre as variadas formas de adivinhação, o Catecismo menciona as seguintes: “recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras práticas supostamente ‘reveladoras’ do futuro. A consulta dos horóscopos, a astrologia, a quiromancia, a interpretação de presságios e de sortes, os fenômenos de vidência, o recurso aos ‘médiuns’, tudo isso encerra uma vontade de dominar o tempo, a história e, finalmente, os homens, ao mesmo tempo que é um desejo de conluio com os poderes ocultos. Todas essas práticas estão em contradição com a honra e o respeito, penetrados de temor amoroso, que devemos a Deus e só a Ele” (CIC 2116).
Querer conhecer o futuro é pretender ser igual a Deus – pretensão tão soberba quanto absurda. Devemos confiar nossa vida à Providência divina, confiar em Deus como o Pai que Ele é.
Mas a consulta aos horóscopos não deve ser rejeitada somente “porque a Igreja diz”: existem outros motivos.
Primeiramente, devemos dizer que a crença em horóscopos é perigosa; é quase como acreditar em outra religião. Existem pessoas que tentam nos fazer acreditar que não somos livres, mas que estamos determinados em tudo pelo nosso signo do zodíaco. Não seria a pessoa quem realiza sua própria vida, mas todo o seu agir estaria dirigido por uma força estranha proveniente das estrelas.
Nada do que os horóscopos afirmam está cientificamente provado. O que dizem sobre os sagitarianos hoje, por exemplo, dirão sobre os piscianos amanhã. É triste o fato de que continuem escrevendo horóscopos; mas pior ainda é saber que existem pessoas que acreditam em tudo o que leem.
O que se pode fazer no campo da educação, particularmente na formação espiritual?
É preciso instruir a inteligência e a consciência. O horóscopo é efeito da antiga astrologia, não da astrologia natural, que é mãe da astronomia; trata-se da astrologia judiciária, que se empenhava em descobrir a influência dos astros sobre o destino dos homens e das coisas. Neste sentido, é preciso situá-lo dentro do fenômeno mais amplo das “artes da adivinhação”, entre as quais a adivinhação do que ocorreria a cada hora tinha muito peso entre os persas e os egípcios (“oros-scopeo” significa “horas-olhar”). Os antigos astrólogos observavam o universo a cada hora, cada dia, cada período, esperando encontrar nisso desde a previsão do clima até as causas ou os avisos sobre os acontecimentos sociais, bélicos, religiosos ou sanitários.
Também é preciso analisar os traços históricos da astrologia e reconhecer seus efeitos na cultura. A astrologia judiciária se dividiu, às vezes, em vários setores: a mundial, que vê os processos na história e na política; a genética ou individual, para predizer os acontecimentos pessoais; a horária ou de consultório, que busca a resposta, mediante consulta, para perguntas concretas de pessoas interessadas.
É evidente que a predição prospectiva, a análise dos resultados que dependem de variáveis observáveis, mais do que adivinhação, é predição e previsão, com mais ou menos grau de probabilidade. Assim acontece com o tempo atmosférico ou com a evolução de uma doença. Mas a predição do que ocorre por causas livres é evidentemente um engano, uma predição jogando ao azar, ao cálculo de probabilidades, que é o que acontece nas casas lotéricas e na maior parte dos prognósticos humanos.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
POR QUE REZAR PELAS ALMAS DO PURGATÓRIO ?
A
palavra purgatório não é mencionada na Bíblia, da mesma forma que
termos como ‘encarnação’, ‘Santíssima Trindade’ ou até
mesmo a palavra Bíblia, não aparecem nas Escrituras. Isso, no
entanto, não é motivo para negarmos a existência de um “lugar de
purgação”, o qual de fato é mencionado na Bíblia.
Há várias
passagens que nos indicam a existência desse tal lugar de
purificação, como ex.
Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto ele caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. Em verdade, te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo. Mateus 5,25-26
A Posição da Igreja
O catecismo de Igreja Católica ensina que “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do céu.” (Cf CIC 1030).
O
purgatório é um lugar de sofrimentos em que as almas se purificam,
solvendo suas dívidas, antes de serem admitidas no céu, onde só
entrará quem for puro. Sua existência se baseia no testemunho da
Sagrada Escritura e da Tradição.
A Igreja, querendo que não nos esqueçamos das almas, consagrou um dia inteiro todos os anos à oração pelos finados. Determinou que em todas as missas houvesse uma recomendação e um momento especial pelos mortos. Ela aprova, sustenta e estimula a caridade pelos falecidos.
E no entanto acrescenta S. Francisco de Sales, em
vida eles nos amavam tanto. Nos funerais: lágrimas, soluços,
flores. Depois, um túmulo e o esquecimento. Morreu... acabou-se!
Se
cremos na vida eterna, cremos no purgatório. E se cremos no
purgatório, oremos pelos mortos. O purgatório é terrível e bem
longo para algumas almas, por
isso devemos rezar muito pelas almas, socorrendo as almas, praticando
a caridade em toda sua extensão. A devoção as almas do
purgatório diz São Francisco de Sales encerra todas as obras de
misericórdia, cuja prática, elevada ao sobrenatural nos há de
merecer o céu.
A
Santa Missa é o sacrifício de expiação por excelência. É a
renovação do calvário, que salvou o gênero humano. A cada Missa,
diz São Jerônimo, saem muitas almas do purgatório. Depois da
Missa...
A
Comunhão. A Eucaristia é um Sacramento de descanso e paz
para os defuntos, diz Santo Ambrósio. E o mesmo afirmam São Cirilo
e São João Crisóstomo. Procuremos fazer boas comunhões
lembrando-nos que quanto melhor as fizermos tanto mais aliviaremos os
mortos. O Papa Paulo V estimulou a prática das comunhões pelas
almas padecentes.
São
João Damasceno diz que há muito testemunho encontrado na vida dos
Santos que provou claramente as vantagens da oração que se fazem
pelos defuntos. Nossos sofrimentos junto a prece tem uma eficácia
extraordinária para obter de Deus todas as graças. Aliviemos as
almas do purgatório', com tudo que nos mortifica. A Via Sacra é uma
prática das mais ricas de piedade.
Santa
Gertrudes afirmava que uma palavra dita do fundo do coração e
animada de sólida devoção tem mais eficácia que grande número de
orações, feitas com pouco fervor.
( Ver postagem de santa Gertrudes em favor dos falecidos )
( Ver postagem de santa Gertrudes em favor dos falecidos )
Mais uma forma de ajudar as almas é dar esmola ao pobre em sufrágio das almas benditas. As lágrimas que vossas esmolas enxugarem, o alívio que tiverdes dado aos que padecem fome, sede e frio, serão o alívio no purgatório para as almas sofredoras. É uma dupla caridade, socorrer os pobres por amor das almas. É dar duas vezes. Socorre os vivos e os mortos.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
Devoção à Divina Misericórdia
Em 1933, Deus ofereceu a Irmã Faustina uma impressionante visão de Sua Misericórdia. A Irmã nos conta:
“Vi uma grande luz, e nela Deus Pai. Entre esta luz e a Terra vi Jesus pregado na Cruz de tal maneira que Deus, querendo olhar para a Terra, tinha que olhar através das chagas de Jesus. E compreendi que, somente por causa de Jesus, Deus está abençoando a Terra.”
Jesus disse à Irmã Faustina:
“Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro.”
“Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão.”
“Lembro-te, Minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Invoca a sua onipotência em favor do mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento ela está largamente aberta para cada alma. Nessa hora, conseguirás tudo para ti e para os outros. Naquela hora, o mundo inteiro recebeu uma grande graça: a Misericórdia venceu a Justiça.
Procura rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres, e se não puderes rezar a Via-Sacra, entra ao menos por um momento na capela, e adora a meu Coração, que está cheio de Misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento.”
«Ó Sangue e Água, que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de Misericórdia para nós, eu confio em Vós!
Em 13 de setembro de 1935, Irmã Faustina escreve:
“Eu vi um anjo, o executor da cólera de Deus… a ponto de atingir a terra … Eu comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente. À medida em que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição…”
No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou esta oração nas contas do rosário: o Terço da Misericórdia.
Disse Jesus a Irmã Faustina:
“Pela recitação desse Terço agrada-me dar tudo que Me pedem. Quando o recitarem os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da morte deles será feliz.”“….Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso”.
Esse terço é rezado no terço comum, substituindo as orações do terço como indicado:
No início:
Pai Nosso, Ave-Maria, Credo
Nas contas do Pai Nosso:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue,
Alma e Divindade,
de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo
em expiação de nossos pecados
e dos do mundo inteiro.
Nas contas da Ave-Maria:
Pela Sua dolorosa Paixão,
tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
Ao fim do terço, rezar três vezes:
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal,
tende piedade de nós e do mundo inteiro.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
Oração para ter mais amabilidade, paciência e compaixão
Cura, Jesus, os meus temores e inseguranças, para que eu possa ser amável.
Cura a impressão que tenho dos outros.
Cura os meus traços mais torpes e duros, para que, nas minhas palavras, os outros recebam doçura e serenidade.
Livra o meu caráter, Senhor, de todo traço falso, que não expresse Jesus no meu ser mais profundo, que foi criado para se dar e para dar amor aos outros.
Suaviza o meu jeito de tratar os outros com o dom da compaixão e da escuta, pois, muitas vezes, sou muito intolerante para com aqueles a quem mais amo.
Livra-me, Jesus, dos traços que escondem as tuas virtudes; do traço da desconfiança; do traço da ira; do traço que me isola dos outros e me faz cair na solidão e no vazio; de todo traço que me leva à hiperatividade; do traço da amargura e da passividade.
Em teu nome, Jesus, pela força poderosa da tua cruz, age em mim poderosamente, dando à luz uma vida nova. Amém.
Pe. Daniel Viera, MPD
Cura a impressão que tenho dos outros.
Cura os meus traços mais torpes e duros, para que, nas minhas palavras, os outros recebam doçura e serenidade.
Livra o meu caráter, Senhor, de todo traço falso, que não expresse Jesus no meu ser mais profundo, que foi criado para se dar e para dar amor aos outros.
Suaviza o meu jeito de tratar os outros com o dom da compaixão e da escuta, pois, muitas vezes, sou muito intolerante para com aqueles a quem mais amo.
Livra-me, Jesus, dos traços que escondem as tuas virtudes; do traço da desconfiança; do traço da ira; do traço que me isola dos outros e me faz cair na solidão e no vazio; de todo traço que me leva à hiperatividade; do traço da amargura e da passividade.
Em teu nome, Jesus, pela força poderosa da tua cruz, age em mim poderosamente, dando à luz uma vida nova. Amém.
Pe. Daniel Viera, MPD
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